Caso o segurado não tenha capacidade econômica para reparar o dano material, seja por não possuir apólice de danos, seja por ser manifestamente insuficiente devido a um suposto sub-seguro grave, o período de reparação do dano pode ser prorrogado por meses e meses e então todas as apólices de Perdas Conseqüentes esgotariam seu período máximo de indenização.

Isso ocorreria tanto no caso de Apólices modelo Inglesa (Business Interruption) quanto nas Apólices modelo Americanas (Gross Earnings), visto que seria impossível normalizar a produção do risco afetado pelo sinistro por falta de recursos econômicos do Segurado.

É ainda aconselhável que a seguradora de danos materiais e perdas emergentes seja a mesma, para que não haja interferência nos ajustes de perdas e danos e que sejam feitos trabalhos de forma a dar prioridade à retomada da atividade produtiva o mais rápido possível, para minimizar as perdas consequentes que nos casos de sinistros em industrias são geralmente mais importantes do que os danos materiais.